quarta-feira, 30 de março de 2011

Os conflitos decorrentes da cultura pós moderna na educação.

Com base nas repercussões decorrentes da influência da cultura pós-moderna em todas as instâncias da vida em sociedade, podemos afirmar que, certamente,estamos em um momento de crise, se considerarmos que os valores antigos já não resolvem os problemas existentes, e os valores novos não estão ainda firmes e com resultados que atendam às expectativas dos indivíduos.Se nos reportarmos especificamente à influênciada cultura pós-moderna na educação, poderemos perguntar de que forma essas modificações afetam a escola e a educação como um todo? Como se manifestam essas influências no dia a dia da escola? O que essa cultura tem a ver com o currículo da escola como um todo? Como se sente o professor inserido nesse contexto? E o aluno? Ao situar a escola no contexto atual, verifica-se que ela está no meio de um turbilhão de acontecimentos, situaçõe, processos sociais, políticos, econômicos, culturais, éticos,religiosos e outros mais, sofrendo, terrivelmente, os impactos das mudanças cada vez mais rápidas e vertiginosas da pós-modernidade. Sua estrutura é "pesada e lerda” para acompanhar a evolução social, no ritmo voraz das sociedades pós-industriais.Na tentativa de explanar sobre os conflitos que se instalam em âmbito educacional e condicionam toda a dinâmica de relações humanas e poder que se estabelecem nas escolas, surgem, no cenário da pedagogia, críticos de várias correntes filosóficas que muito têm contribuído para propiciar aos educadores a compreensão dos problemas que eles têm enfrentado junto à uma geração pós-moderna de jovens, fator que lhes lança um desafio para o adequado desempenho das funções docentes,voltadas ao processo de ensino e aprendizagem. Para enfrentar essa problemática a do conflito entre as escolas e seus educadores e a geração de jovens da cultura pós-moderna,os educadores, ao desempenharem suas funções docentes, terão que converter o pedagógico em algo mais político, indicando tanto as condições por meio das quais educam, como o significado da aprendizagem para uma geração que está experimentando a vida em um sentido totalmente diferente das representações oferecidas pelas versões modernas da escola, as quais ainda predominam no cenário educacional. Alguns estudos têm procurado mostrar que a origem desses conflitos nas escolas decorre do fato de que, de um lado, os alunos reclamam que não são respeitados e que as escolas são muito autoritárias. De outro, os professores dizem que os alunos não têm limites e só veem a escola como um local para encontrar os amigos. Esse desencontro de percepções e visões foi mostrado por uma pesquisa feita pelo Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária) e a organização não-governamental Literis, revelando que “o jovem se sente excluído do projeto pedagógico da escola. Eles se lembram muito pouco do que ensinaram a eles, não se lembra de um livro que tenha lido por orientação de um professor, ou de um trabalho interessante que tenha feito”. Em outras palavras, a pesquisa mostra que os jovens têm uma experiência escolar limitada, sentem que não pertencem àquele ambiente, e, por isso, a escola deixa de ser um local onde eles podem se expressar e ser o que são.A indisciplina, que predomina no ambiente escolar, tem como causas “vários aspectos que vão da falta de dinamismo, criatividade de alguns professores, passando pela falta de interesse dos conteúdos ministrados, até falta de educação, de respeito, de consciência de seus limites, por parte dos alunos”, já que os jovens pós modernos possuem uma mentalidade, uma cultura da indisciplina, do valor positivo da transgressão à ordem estabelecida. Para esses jovens, não há referenciais, não há por que segui-los. A vida é feita de fragmentos, de momentos de prazer, de satisfação imediata, de emoções fortes, de sensações chocantes, sem fronteiras e sem bandeiras, sem limites éticos ou morais. Decorre desse quadro a falta de respeito para como professor, expressa por manifestações, tais como: o riso cínico, a mentira fria, o vandalismo individual acobertado pelo grupo, o apoio tácito ou ostensivo aos que enfrentam e “peitam” o professor, retratando a mentalidade que se espalha entre os jovens de que o bem que vale é o seu próprio bem individual.

Fonte:scielo

sexta-feira, 18 de março de 2011

Concepção sobre avaliação,conhecimento e aprendizagem...

Com relação a avaliação e conhecimento nós professores precisamos estar preparados e dispostos a ensinar ,procurando mostrar a realidade para o aluno utilizando metodologia permitinente para que os alunos possam desenvolver as suas competências e habilidades, permintindo lhes a compartilhar suas experiências com o outro.O conhecimento deve ser situado, emancipatório e os matérias expostos deve ser qualitativo e não quantitativo, deixando claro que a avaliação não pode ser seletiva ou frenadora, sendo assim a ação docente deve ser contextualizada e projetada para a emancipação do discente compromissada com o presente e o futuro consistente e reflexivo. No contexto escolar a aprendizagem seja continua e desenvolvementista em si mesma,e inclua fatores além dos puramente intelectuais,cada fator é inter-relacionado para produzir uma pessoa racional,com pensamento divergente e capacidade de resolver problemas e questionar em uma variedade infinita de situação e desempenho.Enquanto educadores devemos repensar nossa prática educativa,olhar para o educando como seres capazes, pois é através do aprender a aprender que se constitui a formação da personalidade e os domínios da inteligência na evolução do pensamento e de todas as funções mentais supeiores transformando se em um meio viável para construção do conhecimento.

quarta-feira, 16 de março de 2011

construção de sujeitos críticos nos espaços sociais democráticos.

Essa dinâmica de construção de sujeitos críticos e busca de espaços sociais autônomos, dinâmicos que é válida tanto para a autonomia e exercício da democracia do aluno, quanto para a autonomia e exercício da democracia do professor (a). Nesse sentido, se os processos designativos são fundamentais para a constituição da autonomia, a formação profissional, no caso do professor, assume papel absolutamente decisivo para tal constituição. Logo, precisa haver o melhoramento das experiências democráticas do currículo na formação docente, para a busca na discussão dos mesmos e não a imposição para que os docentes possam estabelecer de maneira crítica e política abrangendo sua pratica de maneira sólida e não racionalizado e técnica como se dá a propostas das reformas, envolvendo o dia-a-dia desse docente. Pode-se considerar que deve se almejar uma formação docente compromissada com os sujeitos que nela estão atuando com o objetivo de preserva o seu saber e identidade de maneira crítica e questionadora, criando seres intelectuais críticos e reflexivos que formarão cidadãos e cidadãs emancipados. Porém, se o processo de autonomia não for buscado, existe o risco de se ter professores e professoras, cada vez mais técnicos, desqualificados, repetidores de ideias e conteúdos empobrecidos, na qual refletirá na formação de seus discentes que irão reproduzir a mesma ideia na sociedade, ou seja, indivíduos "pobres" de criatividades. Essa formação autônoma será alcançada no momento em que houver a implementação da pesquisa da formação cultural no currículo docente e o incentivo a categoria com bons salários, valorização de seu trabalho, possibilitando a formação inicial e continuada de boa qualidade e tempo para que esse docente atualize-se, isto é, criando um contexto educacional universitário com princípios democráticos formando indivíduos comprometidos com a prática autônoma.

terça-feira, 15 de março de 2011

posição do educador em relação ao ensino aprendizagem.




fonte:you tube

Avaliação de aprendizagem no contexto educacional.

Neste contexto a avaliação vem ganhando grande destaque e relevância na atualidade. Por contribuir com a gestão, no sentido de melhoria da instituição, esse tipo de estratégia traz de forma eficaz auxílio para a tomada de decisões que norteiam os caminhos educacionais. O avanço da educação também se constrói a partir de ações propostas e articuladas pela gestão escolar. Assim, a avaliação institucional torna-se uma ação que subsidia os contextos escolares, indicando as potencialidades e os aspectos que precisam ser melhorados. No entanto, é preciso compreender a avaliação de maneira completa e complexa, num contexto de busca contínua da qualidade e aperfeiçoamento da instituição de ensino. O processo de autonomia no contexto de formação do professor é de suma importância para a sua vida profissional, pois dessa forma, existe a possibilidade de colocar esse docente em condições de sujeito de seu refletir e de seu fazer que faça com que o mesmo seja construtor e formador de suas em uma relação dialética e hermenêutica do seu pensar, essas ações irão, por sua vez, permitindo que homens e mulheres transformem-se o seu contexto em um espaço cada vez mais autônomo, criativo e emancipatório. Com isso, da mesma forma que as experiências autônomas possibilitam a construção de indivíduos críticos, a sociedade torna-se cada vez mais democrática e consolida-se com seres humanos de relações autônomas e dialéticas.

domingo, 13 de março de 2011

Projetos pedagógicos dos cursos superiores.

O Projeto Pedagógico do Curso de graduação expressa os principais parâmetros para a ação educativa, fundamentando, juntamente com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa de cada curso. O PP é o instrumento balizador para o fazer universitário e, por consequência, expressa a prática pedagógica das instituições e dos cursos dando direção à gestão e às atividades educacionais, elaborado de forma participativa e colaborativa, originado no seio da coletividade docente, discente e administrativa que dá uma identidade à instituição ou ao curso . Essa elaboração exige uma reflexão acerca da concepção e das finalidades da educação e sua relação com a sociedade, bem como uma reflexão aprofundada sobre o tipo de indivíduo que queremos formar e de mundo que queremos construir com nossa contribuição as atividades são programadas, orientadas e avaliadas visando proporcionar, ao acadêmico, aprendizagem social, profissional ou cultural, através da sua participação em atividades de trabalho em seu meio, vinculado à sua área de formação acadêmico-profissional. Pressupõe, assim, planejamento, acompanhamento,supervisão, avaliação e validação por parte da Instituição e unidades concedentes.