quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Reflexão: como trilhar nossos caminhos...


muitos caminhos conduzem a um mesmo destino, e se ao chegarmos a esse destino comum de muitos, ainda nos parece faltar alguma coisa, vale uma reflexão: ou esse destino é um embuste, ou os caminhos o são, ou ambas as afirmativas são verdadeiras. Uma trilha que nos conduz a um objetivo qualquer é diferente desse objetivo? O fato de aprendermos a ler não é a própria capacitação à leitura? Assim, aprender a ler e leitura são caminhos distintos? Aprender a andar com as próprias pernas não é o próprio exercício do caminhar? Podemos aprender sem o objeto desse aprendizado? Desse modo, ambos, objeto e aprendizado não são uma só coisa?
existe um aprender que não depende de orientação alguma, e esse é natural; é um exercício onde nossa atenção é voluntária, e o processo em si, é quem determina o que se aprendeu. Quando o aprendizado se torna uma simples metodologia baseada em opiniões pessoais de quem quer que seja, não podemos deixar de questionar, se como indivíduos, psicologicamente de estrutura única, ou não seríamos indivíduos, nos serve a roupa psicológica de outro. O fato é que somos iguais apenas como espécimes de uma mesma raça; com uma fisiologia semelhante, mas não igual; com uma psique sujeita às mesmas influências, mas com receptores psicológicos únicos, e é exatamente isso que nos caracteriza como indivíduos.

Sendo uma personalidade um conjunto de influências pessoais, a despeito da coisa comum à que todos estão expostos, uma mesma circunstância, por força dessa condição singular, jamais se reflete de forma igual em cada indivíduo. Assim, a experiência de vivência psicológica de um, tem caracteres que servem apenas para aquele veículo. Não devemos confundir circunstância material com a psicológica, pois são coisas absolutamente diferentes. Uma coisa é o cenário onde a trama se desenvolve, outra coisa é a reação individual de cada protagonista dentro desse cenário.
Se adotarmos a vivência de um como modelo para tudo, estamos exatamente transformando uma realidade material em algo psicológico, e isso não é possível; trata-se de um equivoco com graves conseqüências; eis enfim o nosso mundo atual que é um resultado dessa prática. Como indivíduos integrados ao meio onde vivemos, logo nos adaptamos conforme sejam estas circunstâncias. Mas um ambiente é apenas um cenário onde muitos iguais a nós se desenvolvem. Das impressões individuais retiradas desse meio, cria-se então cada indivíduo, com suas próprias características, que refletem apenas o modo peculiar como sensorialmente percebe essa mesma coisa, que embora seja uma influência comum à todos daquele meio, é sempre assimilada de forma pessoal.


Nossa fisiologia sensorial é diferente,  varia de indivíduo para indivíduo. É única em sua configuração pessoal, igual são apenas seus aspectos gerais, a forma como a ciência social enumerou e rotulou suas características. É a mesma coisa que a descrição da fisiologia interna de qualquer humano, igual em aspectos gerais, diferentes em aspectos físicos, tamanho, condição de funcionamento, capacidade sensorial, etc. Desse modo, não percebemos o mundo de uma forma igual, uniforme, e aquilo que somos, que é um produto do ambiente e circunstâncias únicas que influenciaram e formataram nossa personalidade, o que reflete o que atualmente somos, é o que nos mantém individuais em aspectos psicológicos.
Se o mesmo ambiente é capaz de atuar de forma diferenciada em nós, isso quer dizer que a verdade de um não serve para mim; isto é simples e lógico. O ambiente é igual, o ar que respiramos é o mesmo, mas mesmo nossos pulmões, recebem esse ar de uma forma peculiar, única. Quando se institui uma lei, suas normas e diretrizes se aplicam por igual para todos os indivíduos, mas trata-se de uma regência material, que de forma alguma serve para modelar, transformar a psique do indivíduo tornando-o padrão, conforme a regra. Ele pode ser obrigado a se comportar de acordo com a norma, mas não deixa de ser indivíduo por isso, e mesmo que quisesse, não poderia prescindir de sua personalidade única.

Uma experiência de vida, quando muito, servirá para compreendermos que somos únicos psicologicamente falando, que nossa realidade não serve para mais ninguém, é pessoal e intransferível. Quando muito, podemos nos guiar por ela, para compreendermos que todos são únicos, e respeitar essa limitação. É o limite da individualidade de cada um, ou não seríamos indivíduos e sim coletivos.

    Assim, ao adotarmos uma metodologia teórica como padrão para tudo, não existem metodologias práticas, estamos cometendo um erro grave de avaliação, mas é a forma mais fácil de executarmos uma tarefa. A prática não pode ser transformada em metodologia, uma vez que ela é individual, própria de cada indivíduo, servindo apenas para o veículo que a pratica. Seria a mesma coisa que criarmos o tom de voz único, mesmo timbre, mesma amplitude, mesma vibração, uma mesma voz igual para todos, quando sabemos que isso não é possível com humanos.

Se uma prática nos serve, podemos se muito, compreendermos que, não a mesma prática, mas a mesma peculiaridade que é a sensibilidade única de cada indivíduo, é algo comum para todos. Não se trata das condições materiais onde vamos praticar, ou do ambiente onde a coisa se desenvolverá, mas da condição do indivíduo, como ele sensorialmente receberá tudo isso, e isso, uma regra, uma teoria, uma metodologia não pode mudar. Um método serve para fabricar em série indivíduos em conflito com eles mesmos e com o método, que precisa a todo custo ser assimilado, a despeito das características únicas de cada um. No método, a realidade sensorial do indivíduo não é contemplada, apenas o roteiro que todos devem seguir por igual para se atingir um propósito teórico qualquer.

 É como a fantasia criada a partir de um mito, onde uma realidade ilusória se presta a servir de modelo para todos, sem contemplar suas diferenças. Um ambiente, por se tratar de uma condição material, pode servir de base para que indivíduos diferentes, o interpretem de maneira diferente, sem que isso o descaracterize naquilo que é. Mas uma conduta psicológica não existe sem o indivíduo que a pratica, sendo ela própria esse indivíduo. Uma conduta psicológica não é um modelo, uma regra, uma teoria, uma metodologia, uma fórmula mágica capaz de transformar homens diferentes a partir de uma realidade ilusória, mas antes disso, ela representa o próprio indivíduo. Ela não é uma condição que de fora para dentro seja capaz de atuar de modo uniforme, criando, alterando, deformando personalidades, como o faríamos ao retocar um ambiente físico a partir de um gabarito.

  A conduta psicológica é o individuo, sua expressão, seus dilemas, seus conflitos, que refletem então o modo como as influências materiais interagiram com suas disposições e inclinações pessoais, transformando-o naquilo que ora é; um indivíduo de reações emocionais única. 


Fonte: Pesquisas em sites do google

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Globalização e seus efeitos...

Fonte: youtube

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Formação docente para o ensino superior nas modalidades EaD e Presencial.

A preocupação com a formação de professores tanto EAD quanto presencial entrou na pauta mundial na ultima década pela conjunção de dois movimentos: de um lado, pelas pressões do mundo do trabalho, com a massificação e a mercantilização do ensino que se vem estruturando em novas condições, num modelo informatizado e com o valor adquirido pelo conhecimento quantitativo e não qualitativo. As Políticas públicas e ações políticas movimentam-se, então, na direção de reformas curriculares e de mudanças na formação dos docentes, dos formadores das novas gerações. Documentos internacionais diversos enfatizam essa necessidade e essa direção. Dentre eles, documentos do Banco Mundial (1995, 1999, 2002); o documento do Programa de Promoção das Reformas Educativas na América Latina (PREAL, 2004); e, como marcos amplos, a Declaração mundial sobre a educação superior no século XXI: visão e ação e o texto Marco referencial de ação prioritária para a mudança e o desenvolvimento do ensino superior (UNESCO, 1998); a Declaração de princípios da Cúpula das Américas (2001); e os documentos do Fórum Mundial de Educação (Dacar, 2000). Em todos esses documentos, menos ou mais claramente, está presente a ideia de preparar os professores para formar as novas gerações para a “nova” economia mundial e de que a escola e os professores não estão preparados para isso. As ações políticas em educação continuada (em educação em geral) instauraram-se nos últimos anos com essa perspectiva Que a educação ajuda a melhorar a economia, pela qualificação das pessoas para a sociedade do conhecimento e do consumo, ou seja conhecimento técnico com cursos aligeirados simplesmente para atender as demandas do mercado.
Na última década, inicialmente temos a LDBEN dando respaldo e redistribuindo as responsabilidades quanto a essa formação; depois, as iniciativas sucessivas com programas dessa natureza na esfera pública, com regulamentações assegurando aspectos mínimos de qualidade, em que foram realizadas avaliações internas e externas. Não seria melhor investir mais orçamento público para a ampliação de vagas em instituições públicas para formar licenciados e investir na qualificação desses cursos, em termos de projeto, de docentes, de infra-estrutura, os aperfeiçoamentos ou especializações. Seria mais adequado melhorar as condições de ensino inovando desde a formação básica dos professores para todos os níveis e modalidades presenciais ou à distância, sendo assim uma política mais condizente para a melhor qualificação dos trabalhadores nas redes de ensino, e para propiciar aos alunos dessas redes os conhecimentos importantes para sua realização pessoal e no trabalho e sua contribuição para uma coletividade mais eficaz e transformadora. Para isso, é fundamental que se tenha em mente que a Formação Continuada é um exercício constante e nunca ininterrupto.

Fonte: Revista Brasileira de Educação v. 13 n. 37 jan./abr. 2008

domingo, 7 de agosto de 2011

Possibilidades e limites da autonomia docente no processo de avaliação discente em IES públicas e privadas.

As instituições de ensino superior brasileiras são organizadas de um modo,a adota em porção substancial as normas de regência correntes para os entes coletivos, sejam eles de natureza pública ou privada (nesse último caso também para os entes individuais). Essa idiossincrasia reside no caráter bipartido que as identifica, e que é mais notável nos estabelecimentos particulares, não obstante estar presente nas públicas. Cabe à mantenedora constituir patrimônio e rendimentos capazes de proporcionar instalações físicas e recursos humanos suficientes para a mantida funcionar modo que garanta a continuidade e o desenvolvimento das atividades da mantida promovendo o ensino, a pesquisa e a extensão em nível superior (Constituição Federal, arts. 205 a 214), nos termos explicitados no art. 43 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996).As denominações das IES deverão ser compatíveis com a legislação educacional em vigor.
Autonomia Universitária.
Conforme tem sido decidido pelos Tribunais Superiores e pelo Supremo Tribunal Federal é garantida a liberdade de ensino à iniciativa privada desde que com observância das normas gerais da educação nacional e mediante autorização e avaliação pelo Poder Público. A autonomia da universidade para definir os currículos de seus cursos de graduação está limitada às diretrizes curriculares fixadas pelo Conselho Nacional de Educação, o número de vagas dos seus cursos de graduação, a universidade deverá fundamentar a alteração do número inicial de vagas tendo como parâmetros a capacidade institucional e as exigências da comunidade em que está inserida (art. 53, IV, LDB).
Organização Acadêmica.
A administração básica da IES, evidenciando a divisão da academia em unidades de ensino nas quais se insere um conselho acadêmico, no qual fica assegurada a representação docente. As decisões deste órgão poderão ser objeto de deliberação do órgão deliberativo superior da IES, nas hipóteses definidas no próprio estatuto. É da competência deste colegiado disciplinar as relações entre os corpos docente e discente, bem como a atuação do corpo administrativo. Esta competência se esgota no próprio estatuto. No que tange ao corpo docente e ao pessoal administrativo incidem, ainda, as normas estabelecidas na legislação trabalhista, as IES estão obrigadas a oferecer à comunidade discente catálogo de cursos, com todo o detalhamento definido nos incisos do precitado art. 15. Aproveitamento discente extraordinário - Segundo a regra do art. 47, § 2°, da LDB, os alunos que venham a demonstrar aproveitamento extraordinário, poderão ter abreviada a duração de seus cursos. Recomenda-se estabelecer a competência do colegiado máximo da IES para dispor sobre tal matéria, após sua regulamentação. Frequência docente obrigatória - Nos cursos de natureza presencial, a frequência docente às atividades acadêmicas é obrigatória, nos termos do disposto no art. 47, § 3°, da LDB. O regimento deve dispor sobre tal obrigatoriedade e sobre as sanções para a inobservância. Frequência discente obrigatória - Segundo também o art. 47, § 3°, da LDB, a frequência discente às atividades acadêmicas. Recepciona-se, à falta de regulamentação posterior à LDB, o regime legal anterior, que dispunha sobre frequência mínima discente de 75% para garantir aproveitamento. As referências regimentais a currículos deverão estabelecer vinculação com as diretrizes curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação. Em que pese essas diretrizes ainda estarem em fase de discussão, há previsão de que venham a se tornar obrigatórias em breve, motivo pelo qual é recomendável que os regimentos sejam desde já adaptados, para evitar que essa providência tenha que se repetir em breve.
Fonte:scielo
Ver na integra: http://www.sinpro-rs.org.br/legislacao_estatutos_regimentos.asp

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Avaliação da aprendizagem segundo as diferentes tendencias pedagógicas que norteiam a pratica docente pedagogia tradicional,pedagogia da escola nova e progressista

A tendência tradicional é marcada pela concepção do homem em sua essência. Sua finalidade de vida é dar expressão à sua própria natureza. A pedagogia tradicional preocupa-se com a universalização do conhecimento. O treino intensivo, a repetição e a memorização são as formas pelas quais o professor, elemento principal desse processo, transmite o acervo de informações aos seus alunos. Estes são agentes passivos aos quais não é permitida nenhuma forma de manifestação. Os conteúdos são verdades absolutas, dissociadas da vivência dos alunos e de sua realidade social. Os métodos baseiam-se tanto na exposição verbal como na demonstração dos conteúdos, que são apresentados de forma linear e numa progressão lógica, sem levar em consideração as características próprias dos alunos, muitas vezes encarados como adultos em miniatura. O professor é detentor do saber e deve avaliar o seu aluno através de provas escritas, orais, exercícios e trabalhos de casa. Esse tipo de avaliação geralmente vem regado de um esforço negativo, com ameaças, punições e até mesmo redução de notas em função do comportamento do aluno durante as aulas. Ao refletir sobre a pedagogia tradicional, percebe-se que ela continua forte e persistente na grande maioria das escolas e universidades. O grande perigo é o círculo vicioso que pode ser desencadeado a partir dessa visão. O professor universitário ensina da forma como foi ensinado, sem questionamento e análise sobre sua prática pedagógica, e consequentemente seu aluno, sem encontrar nada melhor no que se refere à concepção de ensino e aprendizagem , fará a mesma coisa. E assim essa tendência se firma na sociedade.
Fonte: FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Aprender sempre para o saber significativo.

Ensinar e aprender exigem hoje muito mais flexibilidade espaço,tempo, pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação. Uma das dificuldades atuais é conciliar a extensão da informação, a variedade das fontes de acesso, com o aprofundamento da sua compreensão, em espaços menos rígidos, menos engessados. Temos informações demais e dificuldade em escolher quais são significativas para nós e como conseguir integrá-las dentro da nossa mente e da nossa vida. Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a real significação que essa informação tem para ele, para incorporá-la vivencialmente, emocionalmente. Enquanto a informação não fizer parte do contexto pessoal,intelectual e emocional dele, não se tornará verdadeiramente significativa, não será aprendida verdadeiramente.
Hoje temos um amplo conhecimento, sabemos um pouco de muitas coisas, um pouco de tudo. Falta-nos um conhecimento mais profundo, mais rico, mais integrado; o conhecimento diferente, desvendador, mais amplo em todas as dimensões.Uma parte das nossas dificuldades em ensinar se deve também a mantermos no nível organizacional e interpessoal formas de gerenciamento autoritário, pessoas que não estão acompanhando profundamente as mudanças na educação, que buscam o sucesso imediato, o lucro fácil, o marketing como estratégia principal.As mudanças na educação dependem também de termos administradores, diretores e coordenadores mais abertos, que entendam todas as dimensões que estão envolvidas no processo pedagógico, além das empresariais ligadas ao lucro; que apoiem os professores inovadores, que equilibrem o gerenciamento empresarial, tecnológico e o humano, contribuindo para que haja um ambiente de maior inovação, intercâmbio e comunicação.As mudanças na educação dependem também dos alunos. Alunos curiosos, motivados, facilitam enormemente o processo de ensino aprendizagem aprendem e ensinam, avançam mais, ajudam o professor a ajudá-los melhor.
Educamos de verdade quando aprendemos com cada coisa, pessoa ou idéia que vemos, ouvimos, sentimos, tocamos, experienciamos, lemos, compartilhamos e sonhamos; quando aprendemos em todos os espaços em que vivemos na família, na escola, no trabalho, no lazer, etc. Educamos aprendendo a integrar em novas sínteses o real e o imaginário; o presente e o passado olhando para o futuro; ciência, arte e técnica; razão e emoção.

Fonte:http://www.eca.usp.br/prof/moran/uber.htm

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Esclarecimentos sobre o termo "Bullying"

Caríssimos leitores a pedido de alguns colegas venho por meio deste esclarecer o texto anterior.Pois segundo eles o texto está muito complexo,com tudo lembrei me do professor universitário e escritor Jamar Monteiro no qual tive a honra de conhecê-lo e presenciar uma de suas muitas palestra no Brasil e esta tratava exatamente do termo "bullyng".
As dificuldades e fatores que estão complicando a vida de todos, e em especial dos próprios adolescentes e jovens que participam de atos de vandalismo e agressão, estão relacionados a questões de âmbito global... Os problemas que vivenciamos em nosso cotidiano também têm relação com questões familiares e educacionais, mas o drama que vivemos está ligado, como ficamos sabendo se é com a leitura de um livro, a outros atores muito mais poderosos e onipresentes do cenário mundial como as mídias, a internet, a globalização e etc. A partir daí começamos a entender que aos pais e educadores não cabe a atribuição dos problemas e das culpas decorrentes do “bullying” compete a eles, a responsabilidade maior de buscar soluções e caminhos, dialogar e orientar as ações das crianças, adolescentes e jovens e até mesmo os adultos, antes que a violência e outras variáveis a ela associadas se aflorem.
"Bullying, designa comportamentos agressivos e anti-sociais, adotado por um ou mais indivíduos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. São ações intencionais e repetitivas, que causam humilhações, constrangimentos, angústia, medo, vergonha, traumatizando o psiquismo, principalmente das vítimas. Manifesta-se de várias maneiras: física, verbal, moral, sexual, psicológica, material e virtual". (Jamar Monteiro)

Fonte:Fenômeno bullying ou crise valores?
http://intersubjetiva.com.br

domingo, 3 de abril de 2011

A complexidade da sociedade atual, crise de valores ou bullying?

No mundo em crise, é imprescendível que cada individuo atuante em uma determinada instituição tenha clareza de sua importancia para construção de um ideal de mundo melhor e qual é seu papel em sociedade,no entanto a cada dia a sociedade e o homem se transformam e essas mudanças refletem no agir humano, a ética e a moral enquanto expressões de valores e princípios revelam o agir humano em sua convivência com o outro em sociedade.Na verdade a sociedade chegou a um nível de complexidade em que hoje as figuras de heroi e do anti-heroi se fundem em um único ser produzindo modelos que são ao mesmo tempo venerados e aboninados as pessoas perderam completamente a ideia da diferença entre o certo ou errado.A violência e a tirânia no ambito educacional e o resultado da falta de clareza de papéis e do não reconhecimento do "outro como sujeito" ou "não como um mesmo",essas violências,brutalidades ,preconceitos, racismos se expressam de várias formas gerando vítimas nas instituições acadêmicas e na sociedade em diferentes graus de entendimento e que hoje em dia é mais conhecido como bullying, na minha concepção são crise de valores.Diante dessa novissima escala de valores acredito que vivendo em uma sociedade atacada por males profundos ,ha algo que realmente preocupa nisso tudo e nao pode passar despercebido, a manifestação escancarada de preconceitos seja ele qual for racial ou social nas rodinhas de conversas de adolescente, conversas jogadas fora nos bares,dentro de casa e etc.Esses comportamentos inadequados é uma realidade que deve ser trabalhada no âmbito educacional através dos apectos atitudinais previsto no plano escolar,a escola e a família tem por função construir uma sociedade mais justa e solidária,construir sujeitos críticos e participativos que busquem e proponham soluções para os problemas em sociedade.O mundo desde que nascemos nos ensina a ser homem, ser homem é algo que precisa ser aprendido e não deixa de ser impunimente.Por isso diante de tanta violência submersa nas águas turvas do inconsciente a uma repulsa ao sensível,ao passivo alguns simplismente ignoram a legítima expressão de vontade popular como se apenas a ignorância e o mau gosto fossem suficientes para gerar todo tipo de desvio do padrao normal da sociedade à gratuidade,à doaçao e tudo que possa ir na contramão da cultura do dominio da violência e da marginalização que comanda o mundo.Por isso tem sido mais fácil promover a guerra do que a paz ao longo de toda história da humanidade.Vale ressalta à todos que ao tomarem consciêcia de suas proprias condicionantes negativas e nao consieguirem romper com as mesmas,devem procurar ajuda especializada com intuito de aprender a administrar suas emoções e seus sentimentos.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Os conflitos decorrentes da cultura pós moderna na educação.

Com base nas repercussões decorrentes da influência da cultura pós-moderna em todas as instâncias da vida em sociedade, podemos afirmar que, certamente,estamos em um momento de crise, se considerarmos que os valores antigos já não resolvem os problemas existentes, e os valores novos não estão ainda firmes e com resultados que atendam às expectativas dos indivíduos.Se nos reportarmos especificamente à influênciada cultura pós-moderna na educação, poderemos perguntar de que forma essas modificações afetam a escola e a educação como um todo? Como se manifestam essas influências no dia a dia da escola? O que essa cultura tem a ver com o currículo da escola como um todo? Como se sente o professor inserido nesse contexto? E o aluno? Ao situar a escola no contexto atual, verifica-se que ela está no meio de um turbilhão de acontecimentos, situaçõe, processos sociais, políticos, econômicos, culturais, éticos,religiosos e outros mais, sofrendo, terrivelmente, os impactos das mudanças cada vez mais rápidas e vertiginosas da pós-modernidade. Sua estrutura é "pesada e lerda” para acompanhar a evolução social, no ritmo voraz das sociedades pós-industriais.Na tentativa de explanar sobre os conflitos que se instalam em âmbito educacional e condicionam toda a dinâmica de relações humanas e poder que se estabelecem nas escolas, surgem, no cenário da pedagogia, críticos de várias correntes filosóficas que muito têm contribuído para propiciar aos educadores a compreensão dos problemas que eles têm enfrentado junto à uma geração pós-moderna de jovens, fator que lhes lança um desafio para o adequado desempenho das funções docentes,voltadas ao processo de ensino e aprendizagem. Para enfrentar essa problemática a do conflito entre as escolas e seus educadores e a geração de jovens da cultura pós-moderna,os educadores, ao desempenharem suas funções docentes, terão que converter o pedagógico em algo mais político, indicando tanto as condições por meio das quais educam, como o significado da aprendizagem para uma geração que está experimentando a vida em um sentido totalmente diferente das representações oferecidas pelas versões modernas da escola, as quais ainda predominam no cenário educacional. Alguns estudos têm procurado mostrar que a origem desses conflitos nas escolas decorre do fato de que, de um lado, os alunos reclamam que não são respeitados e que as escolas são muito autoritárias. De outro, os professores dizem que os alunos não têm limites e só veem a escola como um local para encontrar os amigos. Esse desencontro de percepções e visões foi mostrado por uma pesquisa feita pelo Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária) e a organização não-governamental Literis, revelando que “o jovem se sente excluído do projeto pedagógico da escola. Eles se lembram muito pouco do que ensinaram a eles, não se lembra de um livro que tenha lido por orientação de um professor, ou de um trabalho interessante que tenha feito”. Em outras palavras, a pesquisa mostra que os jovens têm uma experiência escolar limitada, sentem que não pertencem àquele ambiente, e, por isso, a escola deixa de ser um local onde eles podem se expressar e ser o que são.A indisciplina, que predomina no ambiente escolar, tem como causas “vários aspectos que vão da falta de dinamismo, criatividade de alguns professores, passando pela falta de interesse dos conteúdos ministrados, até falta de educação, de respeito, de consciência de seus limites, por parte dos alunos”, já que os jovens pós modernos possuem uma mentalidade, uma cultura da indisciplina, do valor positivo da transgressão à ordem estabelecida. Para esses jovens, não há referenciais, não há por que segui-los. A vida é feita de fragmentos, de momentos de prazer, de satisfação imediata, de emoções fortes, de sensações chocantes, sem fronteiras e sem bandeiras, sem limites éticos ou morais. Decorre desse quadro a falta de respeito para como professor, expressa por manifestações, tais como: o riso cínico, a mentira fria, o vandalismo individual acobertado pelo grupo, o apoio tácito ou ostensivo aos que enfrentam e “peitam” o professor, retratando a mentalidade que se espalha entre os jovens de que o bem que vale é o seu próprio bem individual.

Fonte:scielo

sexta-feira, 18 de março de 2011

Concepção sobre avaliação,conhecimento e aprendizagem...

Com relação a avaliação e conhecimento nós professores precisamos estar preparados e dispostos a ensinar ,procurando mostrar a realidade para o aluno utilizando metodologia permitinente para que os alunos possam desenvolver as suas competências e habilidades, permintindo lhes a compartilhar suas experiências com o outro.O conhecimento deve ser situado, emancipatório e os matérias expostos deve ser qualitativo e não quantitativo, deixando claro que a avaliação não pode ser seletiva ou frenadora, sendo assim a ação docente deve ser contextualizada e projetada para a emancipação do discente compromissada com o presente e o futuro consistente e reflexivo. No contexto escolar a aprendizagem seja continua e desenvolvementista em si mesma,e inclua fatores além dos puramente intelectuais,cada fator é inter-relacionado para produzir uma pessoa racional,com pensamento divergente e capacidade de resolver problemas e questionar em uma variedade infinita de situação e desempenho.Enquanto educadores devemos repensar nossa prática educativa,olhar para o educando como seres capazes, pois é através do aprender a aprender que se constitui a formação da personalidade e os domínios da inteligência na evolução do pensamento e de todas as funções mentais supeiores transformando se em um meio viável para construção do conhecimento.

quarta-feira, 16 de março de 2011

construção de sujeitos críticos nos espaços sociais democráticos.

Essa dinâmica de construção de sujeitos críticos e busca de espaços sociais autônomos, dinâmicos que é válida tanto para a autonomia e exercício da democracia do aluno, quanto para a autonomia e exercício da democracia do professor (a). Nesse sentido, se os processos designativos são fundamentais para a constituição da autonomia, a formação profissional, no caso do professor, assume papel absolutamente decisivo para tal constituição. Logo, precisa haver o melhoramento das experiências democráticas do currículo na formação docente, para a busca na discussão dos mesmos e não a imposição para que os docentes possam estabelecer de maneira crítica e política abrangendo sua pratica de maneira sólida e não racionalizado e técnica como se dá a propostas das reformas, envolvendo o dia-a-dia desse docente. Pode-se considerar que deve se almejar uma formação docente compromissada com os sujeitos que nela estão atuando com o objetivo de preserva o seu saber e identidade de maneira crítica e questionadora, criando seres intelectuais críticos e reflexivos que formarão cidadãos e cidadãs emancipados. Porém, se o processo de autonomia não for buscado, existe o risco de se ter professores e professoras, cada vez mais técnicos, desqualificados, repetidores de ideias e conteúdos empobrecidos, na qual refletirá na formação de seus discentes que irão reproduzir a mesma ideia na sociedade, ou seja, indivíduos "pobres" de criatividades. Essa formação autônoma será alcançada no momento em que houver a implementação da pesquisa da formação cultural no currículo docente e o incentivo a categoria com bons salários, valorização de seu trabalho, possibilitando a formação inicial e continuada de boa qualidade e tempo para que esse docente atualize-se, isto é, criando um contexto educacional universitário com princípios democráticos formando indivíduos comprometidos com a prática autônoma.

terça-feira, 15 de março de 2011

posição do educador em relação ao ensino aprendizagem.




fonte:you tube

Avaliação de aprendizagem no contexto educacional.

Neste contexto a avaliação vem ganhando grande destaque e relevância na atualidade. Por contribuir com a gestão, no sentido de melhoria da instituição, esse tipo de estratégia traz de forma eficaz auxílio para a tomada de decisões que norteiam os caminhos educacionais. O avanço da educação também se constrói a partir de ações propostas e articuladas pela gestão escolar. Assim, a avaliação institucional torna-se uma ação que subsidia os contextos escolares, indicando as potencialidades e os aspectos que precisam ser melhorados. No entanto, é preciso compreender a avaliação de maneira completa e complexa, num contexto de busca contínua da qualidade e aperfeiçoamento da instituição de ensino. O processo de autonomia no contexto de formação do professor é de suma importância para a sua vida profissional, pois dessa forma, existe a possibilidade de colocar esse docente em condições de sujeito de seu refletir e de seu fazer que faça com que o mesmo seja construtor e formador de suas em uma relação dialética e hermenêutica do seu pensar, essas ações irão, por sua vez, permitindo que homens e mulheres transformem-se o seu contexto em um espaço cada vez mais autônomo, criativo e emancipatório. Com isso, da mesma forma que as experiências autônomas possibilitam a construção de indivíduos críticos, a sociedade torna-se cada vez mais democrática e consolida-se com seres humanos de relações autônomas e dialéticas.

domingo, 13 de março de 2011

Projetos pedagógicos dos cursos superiores.

O Projeto Pedagógico do Curso de graduação expressa os principais parâmetros para a ação educativa, fundamentando, juntamente com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa de cada curso. O PP é o instrumento balizador para o fazer universitário e, por consequência, expressa a prática pedagógica das instituições e dos cursos dando direção à gestão e às atividades educacionais, elaborado de forma participativa e colaborativa, originado no seio da coletividade docente, discente e administrativa que dá uma identidade à instituição ou ao curso . Essa elaboração exige uma reflexão acerca da concepção e das finalidades da educação e sua relação com a sociedade, bem como uma reflexão aprofundada sobre o tipo de indivíduo que queremos formar e de mundo que queremos construir com nossa contribuição as atividades são programadas, orientadas e avaliadas visando proporcionar, ao acadêmico, aprendizagem social, profissional ou cultural, através da sua participação em atividades de trabalho em seu meio, vinculado à sua área de formação acadêmico-profissional. Pressupõe, assim, planejamento, acompanhamento,supervisão, avaliação e validação por parte da Instituição e unidades concedentes.