quarta-feira, 16 de março de 2011

construção de sujeitos críticos nos espaços sociais democráticos.

Essa dinâmica de construção de sujeitos críticos e busca de espaços sociais autônomos, dinâmicos que é válida tanto para a autonomia e exercício da democracia do aluno, quanto para a autonomia e exercício da democracia do professor (a). Nesse sentido, se os processos designativos são fundamentais para a constituição da autonomia, a formação profissional, no caso do professor, assume papel absolutamente decisivo para tal constituição. Logo, precisa haver o melhoramento das experiências democráticas do currículo na formação docente, para a busca na discussão dos mesmos e não a imposição para que os docentes possam estabelecer de maneira crítica e política abrangendo sua pratica de maneira sólida e não racionalizado e técnica como se dá a propostas das reformas, envolvendo o dia-a-dia desse docente. Pode-se considerar que deve se almejar uma formação docente compromissada com os sujeitos que nela estão atuando com o objetivo de preserva o seu saber e identidade de maneira crítica e questionadora, criando seres intelectuais críticos e reflexivos que formarão cidadãos e cidadãs emancipados. Porém, se o processo de autonomia não for buscado, existe o risco de se ter professores e professoras, cada vez mais técnicos, desqualificados, repetidores de ideias e conteúdos empobrecidos, na qual refletirá na formação de seus discentes que irão reproduzir a mesma ideia na sociedade, ou seja, indivíduos "pobres" de criatividades. Essa formação autônoma será alcançada no momento em que houver a implementação da pesquisa da formação cultural no currículo docente e o incentivo a categoria com bons salários, valorização de seu trabalho, possibilitando a formação inicial e continuada de boa qualidade e tempo para que esse docente atualize-se, isto é, criando um contexto educacional universitário com princípios democráticos formando indivíduos comprometidos com a prática autônoma.

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